Os mil que caminham
Por onde estou agora
Correm para seus destinos
Para não perder a hora
Os olhares atentos
Desviam da estagnação
O corpo mantem o movimento
Até chegar na estação
O metro já vai partir
Sardinhas humanas se espremem
Lutam para sobreviver
Uns aos outros, todos tremem
E o que faço eu aqui
Vim somente observar
Não tenho pra onde ir
Só na lata quero andar
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